domingo, 26 de junho de 2016

Decreto

Decreto editado na origem do ser humano, que pra alguns é na Gênesis e pra outros a explicação exata ainda causa questionamentos:
Eu, decididor eterno, fixo e inquestionável, independente do que as ciências vierem a descobrir e comprovar publicamente no futuro, decreto:
Cap. I. Quando a voz e a posição é do oprimido, estamos tratando de pregação ideológica;
Cap. II. Do contrário, quando estamos tentando abafar a voz do oprimido com ideias que datarem de séculos anteriores, estamos tratando de como as coisas são, sempre foram e sempre deverão ser, quer os marxistas queiram, quer não;
§ 1º. Ao contrário do que venha a comprovar a linguística sobre a modificação de sentido dos termos através dos tempos, a grafia e o significado primeiro da expressão é a que deve valer, por questão de decisão divina;
§ 2º. Nenhum esquerdista marxista terá autoridade de questionar o teor deste decreto. Quando tentar fazê-lo, deverá ser condenado a receber críticas de maneira superficial, sem citação a obras, nem indicações de leituras de forma objetiva.
Cap. III. Nenhuma fonte de citação poderá ser mais válida do que a seguinte expressão: "Basta uma procura no google..." que pode ser substituída a qualquer excerto retirado da página da wikipedia sobre o assunto.
Cap. IV. Fica proibida a existência de qualquer dúvida. Quem problematizar quaisquer temas abordados neste decreto será condenado ao tratamento dado aos marxistas, conforme o § 2º do Cap. II.
Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando quaisquer disposições contrárias futuras previamente revogadas.

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