na frente da minha janela passa o asfalto
o concreto, seco e masculino, andarilho
dançam as faixas coloridas
e as plantas nas janelas
como um cartão postal urbano
na desaflição de um dormingo sono-lento
- não! o jogo de palavras veio depois do das imagens, então, já não era novidade antes
- caramba! a gente decide despirocar na semana pra empirocar no domingo - ou empiroca no domingo pra pegar embalo e empirocar na semana seguinte -
Zé na semana, rei no domingo - sensação comprada
no asfalto da frente da minha janela passam os frenesis
o concreto que resiste às fissuras
a secura do cimento macho-hipster que quer cobrir as faixas
e o tempo que tenta não deixar as flores se ensolararem
- segunda-feira frenética, terça-feira de azia, quarta-feira mal dormida, quinta-feira alérgica, sexta-feira de pensar que vai, sábado é ilusão
tudo passa na janela
não convido nada pra entrar
domingo, 30 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
a carvão
laranja eletrônica
maçã informática
banana digital
salada de frutas nas nuvens
culinária a carvão
café virtual
cigarros eletrônicos
cachaça nanotec
vícios digitais
tratamentos a carvão
poema a carvão
poema a carvão
poema a carvão
poema a carvão
leitores clonados in the clound
maçã informática
banana digital
salada de frutas nas nuvens
culinária a carvão
café virtual
cigarros eletrônicos
cachaça nanotec
vícios digitais
tratamentos a carvão
poema a carvão
poema a carvão
poema a carvão
poema a carvão
leitores clonados in the clound
Assinar:
Postagens (Atom)