quinta-feira, 2 de junho de 2016

A arte morreu, graças a deu

agora temos o sonho, a sufocação da vida e o ar rarefeito da virtude
Os museus escondem a beleza para mostrar sujeita e pornografia
diabolismo penetrante
sexualidade em carvão sobre tela
formas geométricas violadoras
agora temos o torpor, a dispineia desvirtuada e a incomunicabilidade

bolhas de sabão
tudo girando, girando, girando
tontura e cheiro de tinta
fumaça branca
incomunicabilidade e morte
a morte veio de marte - nomina-se um vídeo nonsense

e nomes que confundem a gente branca:
afro? indígena? oriental? árabe? outro? que outro?
como assim, outro?
mulheres que dão e que não dão
e isso não interessa a mais ninguém
tudo girando, girando, girando
coisas gigantes

e a arte, a bela e genial arte, jaz no cemitério de arquitetura neoclá,
no torpor da dispineia que impede a comunicação

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